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Gartner projeta desaceleração dos gastos de TI até 2020

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Enquanto as vendas de softwares, serviços e sistemas de data center tendem a crescer, negócios com hardware e telecom passarão por retração

Os tempos de crescimento de “dois dígitos” do mercado de TI estão temporariamente suspensos. E mais: a fatura vivenciada no passado recente não deve voltar tão cedo. Pelo menos é o que prevê o Gartner.

A consultoria observa que, apesar de as empresas estarem movendo-se rumo à nuvem e adotando novas tecnologias para manterem sua competitividade, os investimentos em recursos computacionais tendem a minguar até 2020.

Projeções apontam que o mercado global de TI movimentará US$ 3,49 trilhões até dezembro de 2016. O montante representa uma queda de 0,5% sobre o desempenho do ano passado. O declínio previsto se deve, em grande parte, a questões de variação cambial.

Segundo o Gartner, desconsiderando a alta do dólar norte-americano, o cenário seria de expansão de 1,6%, no comparativo anual, afirmou o diretor de pesquisas John-David Lovelock.O especialista adverte que o cenário tende a ser duro daqui para frente.

Avaliando sob uma perspectiva otimista, o mercado pode crescer cerca de 2 a 3% entre 2017 e 2020, bem abaixo do que se via até alguns anos. Essa desaceleração virá não porque as empresas deixarão de comprar novas tecnologias, mas devido à uma economia global incerta e empresas engajada fortemente em iniciativas de corte de custos.

Por outro lado, há movimentos rumo à digitalização, com adoção de soluções em nuvem e projetos envolvendo aprendizado de máquinas, que aparecem como vetores que ainda há certa possibilidade de crescimento.

De fato, o cenário futuro se assemelha a uma montanha russa. O Gartner projeta que os gastos com software totalizarão US$ 321 bilhões em 2016. Dessa forma, o segmento cresceria 4,2% (em dólares americanos). O outro lado da moeda versa sobre uma queda de 3,7% nos gastos com hardware, que terá vendas totais vendas na ordem de US$ 626 bilhões.

Ainda, serviços e sistemas de data center devem avançar, cada um 2,1%, movimentando US$ 929 bilhões e US$ 175 bilhões. Telecom, no caso, deve cair 2% no comparativo anual, fechando o ano com vendas de US$ 1,47 trilhão.

*Matéria originalmente publicada em: http://computerworld.com.br/gartner-projeta-desaceleracao-dos-gastos-de-ti-ate-2020


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